Curiosidades sobre o descanso de tela que você não sabia

Antes da popularização dos monitores de LCD, a maioria das telas dos computadores eram feitas com base na tecnologia de raios catódicos. A sigla para essa tecnologia é CRT, que significa em inglês cathode ray tube).

As imagens geradas neste tipo de monitor eram geradas por raios de elétrons emitidos da parte posterior do tubo e manipulados por campos magnéticos com o objetivo de formar as linhas da imagem em uma tela fosforescente. Isso várias vezes por segundo.

Quando uma determinada imagem era mostrada por muito tempo no monitor, uma espécie de fantasma da imagem ia se formando de forma gradativa e permanente. O nome disso é burn-in.

Os descansos de tela foram desenvolvido com o objetivo de evitar que estes efeitos pudessem acontecer mudando automaticamente as imagens da tela nos momentos em que o computador não estava sendo usando.

Estes monitores quando eram utilizados pelo público como, por exemplo, em caixas eletrônicos ou em jogos de fliperama, o risco de acontecer o burn-in era ainda mais alto. Programas que eram projetados sem se preocupar com esses problemas normalmente mostravam estes danos na tela como, por exemplo, textos como ‘Insira seu cartão” em um menu totalmente diferente deste contexto.

Os CRTs modernos eram menos suscetíveis ao burn-in do que os modelos anteriores graças à melhorias na camada de fósforo e à questão das imagens nos computadores possuírem um contraste menor que nas telas monocromáticas ou de texto verde com fundo preto.

Nas telas em LCD não acontece o burn-in porque as imagens não são produzidas com fósforo, apesar de poderem sofrer outras formas não-permanentes de persistência de imagens. Por isso, atualmente os descansos de tela possuem apenas função decorativa.

Victor Vaz Autor

Fundador do Cafeína Codificada, formado em Sistemas Web pela UNIBH e um apaixonado por música.

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